Manipulação Fascial
Método Italiano revoluciona tratamento para dores
A dor é uma das causas principais de visita nas clinicas, e a síndrome de dor miofascial é diagnosticada em cerca de um a cada três pacientes, que tem dor músculo esquelético. A síndrome da dor miofascial é entre uma das condições de dor mais frequentemente encontrada na população em geral e representa uma das principais causas que afetam a produtividade. Infelizmente, essa síndrome é mal diagnosticada, por falta de conhecimento da parte dos profissionais da área da saúde e por falta de conhecimento e de diagnóstico por imagem.
A síndrome da dor miofascial é geralmente descrita com sintomas músculo, sensoriais, motores e do sistema nervoso autónomo, causado por uma estimulação de pontos gatilhos miofasciais. Sua causa ainda é um mistério, e o papel da fáscia nesta síndrome tem sido muitas vezes negligenciado.
Marco Pintucci é um fisioterapeuta Italiano que reside no brasil há 7 anos. Formado pela, Università Degli Studi di Firenze (Florença - Itália), utiliza na sua clínica diariamente a Manipulação facial desde 2009 (Método Luigi Stecco). Se formou como instrutor do método de Manipulação Fascial em 2012, e tem clinica permanente em países como, Brasil e Itália onde associa uma importante pesquisa clínica. Como instrutor de Manipulação fascial desde 2012 até à data, ministrou cursos no Brasil, Peru, Portugal, Chile, Itália, Japão, Coréia do Sul e China. Realizou pesquisas clinica sobre as técnicas de manipulação facial no tratamento conservador da síndrome do túnel do carpo e na disfunção temporomandibular.
Em que consiste a técnica de manipulação fascial método Stecco?
A manipulação fascial é um método de avaliação e tratamento das disfunções de origem fasciais criada pelo fisioterapeuta italiano Luigi Stecco cujo estudos sobre a face começaram no 1970.
Atualmente a Manipulação Fascial é considerada como a abordagem de terapia manual mais recente e popular baseada em evidência científica com mais de 170 publicações no Pubmed e 14 livros publicados.
Após muitos estudos e pesquisas, ele criou uma maneira eficaz de tratar a fáscia que se diferência de outras técnicas, ele criou modelo biomecânico com um raciocínio lógico baseado na anatomia que trata a fáscia através de pontos específicos.
Método Stecco é seguro, rápido, eficiente e apresenta resultados duradouros.
Como funciona o tratamento?
A abordagem terapêutica da Manipulação Fascial reconhece a presença de pontos particulares capazes de provocar, aliviar e resolver, se tratados, os sintomas dolorosos; chamados C, centros de coordenação, esses pontos são o coração do tratamento como o principal sítio da tensão que gera o sintoma doloroso.
As sessões geralmente têm uma frequência semanal e são realizadas de acordo com as seguintes etapas:
- Coleta de dados - escuta ativa do paciente, de sua história clínica e das patologias ainda em andamento; curso do sintoma doloroso durante o tratamento e desenvolvimento da sintomatologia de uma sessão para outra.
- Hipótese do plano de trabalho - a partir de objetivos claros, o terapeuta da banda decide o caminho a seguir e aponta para focar; ele conversa com o paciente para estabelecer uma colaboração útil para resolver a tensão.
- Verificação do motor - testes clínicos ortopédicos para identificar qualquer déficit muscular.
- Verificação palpatória - visando identificar e circunscrever rugosidades, aderências ou dores
- Tratamento.
Em uma situação de hipersensibilidade, a manipulação inicialmente será dolorosa e, em seguida, será menos pungente no curso do tratamento e eventualmente aliviando.
Imediatamente após a sessão, a dor diminui consideravelmente e, em vez disso, a excursão conjunta e a força muscular são maiores. Após alguns minutos começa a fase reativa inflamatória, que permite que a fáscia e as fibras de colágeno sejam a remodelação correta; esta fase, necessária para alcançar o equilí- brio fisiológico antes da inflamação, pode durar até 48 horas. O número de sessões necessárias depende do tipo de transtorno.
A eficácia é comprovada em qual porcentagem dos casos em que é utilizada?
Estudos clínicos randomizado têm mostrado que a manipulação fascial diminui a dor, restaura o movimento e a força muscular em casos de tendinopatia patelar (Pedrelli et al., 2009), síndrome do chicote subaguda (Picelli et al., 2011), síndrome do ombro doloroso (Day et al., 2009), instabilidade crônica do tornozelo (Stecco et al., 2011) e nos distúrbios temporomandibulares (Steccoet al., 2012), túnel do carpo ( Pratelli et. Al, 2016), dor lombar crônica (Branchini et al., 2016) e prótese da quadril pós-cirúrgica (Busato et al., 2016).
Pode ser usada em quais tipos de patologias?
Distúrbios muito diferentes podem ser tratados com a Manipulação Fascial: além de lidar com disfunções do sistema locomotor (como dores de cabeça, dores intercostais, lumbosciatalgia, gonalgia, neuroma de Morton, túnel do carpo, tendinite e entorses) muitas vezes podemos ajudar em disfunções de órgãos internos, buscando causas e soluções para inúmeros transtornos como sensação do nó na garganta, a dificuldade em engolir, a sensação de aperto no peito, a taquicardia, a asma do esforço, a gastrite e a esofagite, constipação, inchaço abdominal, cistite, vaginismo e dismenorreia, distúrbios circulatórios, edema, dermatite e muitos outros.
Informações: www.fascialmanipulation.com
Marco Pintucci Fisioterapeuta Professor Credenciado Método Stecco