Agência Parceira: RGB Comunicação

UP! ALAVANCANDO A CARREIRA E A VIDA PESSOAL

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NÃO É MODISMO, É SOBREVIVÊNCIA

Em um passado não muito distante, o tema inteligência emocional surgiu como uma nova ferramenta que redefinia quem tinha sucesso ou não, bem como um novo pensar sobre como desenvolver liderança e o trabalho em equipe. Esse tema se tornou atrativo e fortemente debatido a partir da década de 90, com o lançamento do livro INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, de Daniel Goleman, PhD pela Universidade de Harvard.

O livro desmistifica o amplo conceito que dominou os últimos séculos de que a inteligência era medida pela capacidade de raciocínio lógico, matemático e desenvoltura na comunicação, conhecido como QI – Quociente de Inteligência.

Utilizando inovadoras pesquisas cerebrais e comportamentais, Goleman derrubou mitos de que somente tem sucesso pessoas de QI alto e/ ou de que inteligência é determinada pela gené- tica. Conceitos que promoviam os tais “gênios” a líderes e que em muitos casos atuavam como “feitores de escravos”.

É muito provável que você, que faz parte de uma geração mais experiente, lembre-se de como o estilo de liderança era diferente, muito na base do “faça o que eu mando, não faça o que eu faço” e/ ou “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Peguei essa época de gestão, e como disse anteriormente, não faz muito tempo isso. O livro de Goleman foi lançado no Brasil em 1995 e na época a gestão empresarial ainda carregava resquícios do autoritarismo militar que reinou no país durante o regime militar, que começou a se exaurir na dé- cada de 80. Até por isso que o livro de Goleman se tornou um fenômeno editorial no Brasil, pois era uma forma de contestação ao estilo de liderança autoritária.

A inteligência emocional é medida pela capacidade de relacionamento intrapessoal e interpessoal, que em síntese, é a capacidade do indivíduo de se autoconhecer, ter autoestima elevada e ser motivado, possuir capacidade de relacionar-se com os outros, ter empatia, capacidade de liderar equipes e de participar de equipes, além de uma boa comunicação, o que ficou definido como medida QE – Quociente Emocional.

Como registro do que penso, considero Napoleon Hill como real precursor da inteligência emocional e do poder do pensamento positivo. Escritor do livro A Lei do Triunfo, mundialmente conhecido e recorde de vendas até os dias atuais, apesar de ter sua primeira edição impressa na dé- cada de 30. Válido como uma boa recomendação de leitura.

Voltando ao tema, o tempo mostrou quem sobrevive no mercado de trabalho com mais sucesso e transita bem nos relacionamentos é quem tem um QE alto. Imaginem então como é o destaque na vida pessoal e nos negócios para quem tem essa capacidade emocional diferenciada somada a conhecimentos técnicos adquiridos.

Quando avalio as empresas que tem sucesso, facilmente identifico o nível de liderança com alto QE somado a um bom conhecimento técnico, o que não significa que a liderança tenha QI elevado, mas tem o domínio lógico, matemático e a capacidade de comunicação desenvolvida.

Todavia, nos últimos 10 anos o tema ficou meio esquecido. Utilizado, mas esquecido, ou seja, diminuiu-se a ênfase sobre o assunto. Isso até abater sobre as pessoas os impactos da crise econômica, que além de afetar economicamente as empresas, está afetando os relacionamentos societários e familiares pelo aumento da tensão. Sobre tal impacto, pessoas com QE elevado novamente se destacam e com isso o tema inteligência emocional voltou a ser amplamente debatido como sendo um requisito para manter empresas nos negócios, bem como fazer com que as pessoas voltem a viver com liberdade emocional.

O que é preciso destacar é que se atualmente esse tema é requisito para o sucesso nos negó- cios e na vida pessoal, será ainda mais necessá- rio daqui para a frente, entrando, em um futuro inovador, desafiante e que ainda não se tem ideia de onde podemos parar em termos de evolução tecnológica

Posso elencar pelo menos 10 inovações que já estão impactando a vida das pessoas e que irão impactar bem mais nos próximos 10 anos, revolucionando a forma de agir e de pensar, e exigindo muito das emoções, que são:

1. Redes de Relacionamento e Marketing Digital – Os relacionamentos virtuais podem alavancar carreiras, mas também podem destruir a sua marca pessoal e empresarial em segundos. Como se comportar diante desse assunto?

2. Robótica – Robôs já estão dominando decisões e controlando algumas de nossas ações diárias, mesmo que ainda não percebidas. Já imaginou ter um cão robô que te serve de agenda, defesa pessoal, localizador e até comunicador?

3. Drones – Receber sua pizza em casa via drone está mais próximo do que pode imaginar. Outros impactos na redução de custos e melhoria de qualidade dos serviços e produtos com o uso de drones mudarão o conceito de qualidade de vida, minimizando custos e agilizando processos, que forçam as pessoas a decidir mais rápido.

4. Veículos não Tripulados – Pensou em não ter que se preocupar com o drink a mais depois no happy hour? Isso não é nada perto da economia, segurança e agilidade que essa tecnologia irá proporcionar no transporte. O que fazer com a mão-de-obra?

5. Sensores e Nano Chip – Já pensou em ter sua saúde monitorada 24 horas através de um nano chip implantado em você? Isso está próximo e trará mudanças que podem provocar uma revolução em relação aos relacionamentos. Ou então, já imaginou você estar no trabalho e ser socorrido por um monitoramento 24 horas, que detectou que você está enfartando? Acabou a privacidade, mas muita gente vai querer ser monitorado.

6. Realidade Virtual e Aumentada – Que tal assistir a Copa do Mundo de 2022 dentro de um estádio no Qatar sem sair da sua casa?

7. Impressora 3D – Nada mais de custos de estocagem. Soluções para o dia-a-dia ao toque de um botão. Pensou o que isso vai transformar?

8. Internet Global – Acessar o mundo de onde estiver, seja no campo ou na cidade. Não haverá mais perda de tempo.

9. Clean Energy – Energia limpa e alternativa minimizando custos e melhorando a qualidade de vida. O que você vai fazer aos 110 anos de idade? O que quer para seus filhos?

10. Sistemas Inteligentes – Decisões judiciais em minutos. Definição de estratégias ao toque de botões, somente dependendo da definição de parâ- metros que podem ser feitos por robôs.

Tudo parece mágico e até ilusório, mas é real e está acontecendo. Pode parecer que tudo vai funcionar para melhorar a qualidade e o tempo de vida, mas ao mesmo tempo assusta, pois será o fim da privacidade, que pode levar as pessoas a se tornarem robôs manipulados por robôs.

Como você quer estar quando esse futuro próximo chegar? Preparado para isso?

A solução passa por ter controle sobre suas emoções e principalmente, conviver com as emo- ções dos outros. Eu acredito que a era da inteligência emocional vai se transformar na era da expansão mental e da evolução espiritual. Em que você acredita?

Quer falar comigo sobre esse tema? Me escreve. Terei uma enorme satisfação em te responder.

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Marcos Françóia Consultor Empresarial, Professor, Palestrante e Coach marcos@mbfagribusiness.com